PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

PORQUE O JOVEM DEVE PENSAR NA APOSENTADORIA

A discussão no Congresso Nacional sobre a Reforma da Previdência Social, gera a cada dia, mais e mais desconfianças aos brasileiros e não é para menos, pois isso irá influenciar a forma que as pessoas se aposentarão e como irão viver quando pararem de trabalhar.

O Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) registrou em 2016, um déficit recorde de R$ 149,73 bilhões (2,4% do PIB) e a previsão para 2017 é de ultrapassar a marca de R$ 180 bilhões. Ainda deve ser considerado o aumento de idosos no Brasil, que passou de 9,8% para 14,3% da população, segundo dados do IBGE.

Previdência Complementar, Previdência Privada

Entre as principais mudanças discutidas estão, a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 25 anos de contribuição para ambos e o valor do benefício seria de 70% da média de todas as contribuições desde 1994, mais 1,5 ponto percentual a cada ano que ultrapasse os 25 anos de contribuição, 2 pontos ao que for superior a 30 anos e mais 2,5 pontos para o que superar 35 anos até chegar a 100%.

Previdencia Privada, Previdencia Complementar
Como fugir dessa incerteza?

Quanto mais cedo optar por um plano de Previdência Complementar (Previdência Privada), menores serão os valores da sua contribuição mensal.

O bancário Kleber de Aração afirma que já está prevenido para o futuro.
Possui dois planos de previdência, um PGBL, pago em conjunto com a empresa que trabalha e outro VGBL que investe paralelamente. Kleber também contratou um plano para o filho de 8 anos. “Fiz desde quando nasceu, contribuindo com o valor mensal de R$ 250,00. O objetivo é garantir o pagamento do curso superior dele, por isso, pretendo manter, pelo menos, até os 18 anos, mas esse prazo pode ser prorrogado se o objetivo mudar”, destaca.

Assim como o Kleber, as pessoas podem contratar um plano de previdência para garantir o pagamento da educação ou mesmo para uma aposentadoria planejada.

Contratando um plano de Previdência Complementar, tudo é feito de acordo com o seu planejamento, ou seja, você mesmo escolhe o valor e o período da contribuição, forma de benefício (como renda mensal ou capital acumulado) e, se por algum motivo, desejar resgatar antes do período contratado, poderá ter acesso ao valor acumulado até o momento.

Considere sempre optar por fazer um plano de Previdência Complementar o mais cedo possível, pois as contribuições serão menores (irei voltar a esse assunto depois).

Previdência Privada, Previdência Complementar
Previdencia Complementar, Previdencia Privada
Qual a diferença entre renda ou capital acumulado?

A forma de contratação por renda, o contratante receberá por um período determinado ou de forma vitalícia, um valor estipulado como pensão (ou renda mensal) como acréscimo dos rendimentos da aposentadoria da Previdência Social.

Optando por capital acumulado, você terá um montante disponível para resgate ao final do período contratado para usufruir da forma que desejar ou até mesmo para investir em uma aplicação ou poupança.

VGBL ou PGBL?

VGBL ou Vida Gerador de Benefício Livre é um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, ou seja, o contratante receberá o benefício em vida.

A principal característica é o fato do Imposto de Renda incidir apenas sobre a rentabilidade acumulada até o momento do resgate do benefício e não sobre o montante total de cada resgate, porém, os aportes efetuados durante o período de acúmulo do capital, não são dedutíveis do I.R., sendo assim, os recursos depositados no VGBL são livres de Imposto de Renda porque já foram taxados no presente.

Previdência Complementar, Previdência Privada

Também não há incidência de gastos para transmissão de heranças (não entra em inventário), são impenhoráveis não podendo sofrer bloqueio judicial e os beneficiários são livremente escolhidos pelo titular do plano.

As contribuições do PGBL ou Plano Gerador de Benefício Livre são dedutíveis de Imposto de Renda até o limite de 12% da renda total tributável. Já o resgate sofrerá tributação sobre o principal e os rendimentos.

Previdência Privada, Previdência Complementar
Quando devo começar a contribuir?

Quanto mais cedo começar a contribuir, menor será o valor das parcelas. São vários os fatores que incidirão para o cálculo das parcelas tais como, tempo de contribuição, valor do benefício desejado assim como entra em consideração, a chamada “Tábua de Mortalidade” que é um estudo atuário referente ao que se estima sobre o tempo de vida médio da população, portanto, se uma pessoa começa a contribuir com 18 anos, desejando um benefício acumulado de R$ 1 milhão, terá uma parcela muito menor que uma pessoa com 50 anos de idade.

Portanto, defina bem o seu benefício, o tempo de contribuição desejado (estimativa para uma aposentadoria) e desfrute do conforto de um plano que foi definido por você, sem interferência do Governo e sem imprevistos.

Contribuição Previdência
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